Esta não é uma postagem relacionada exclusivamente à Física ou Astronomia, mas sim ao interesse de todos que se preocupam e/ou participam da Educação nas escolas, de forma direta ou indireta.
O jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul, publicou uma matéria com depoimentos do atual secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari, explicando de forma mais clara a proposta para o novo
currículo do Ensino Médio. Finalmente
temos uma posição"mais precisa" a respeito e creio que muitas - não
todas - as angústias poderão ser substituídas pelo alívio.Segundo este, o currículo do Ensino Médio está inchado, o que prejudica o aprendizado.
O novo currículo pode ser baseado na divisão do ENEM, quatro grandes áreas
de conhecimento: linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza. Mas isso extinguirá os professores de Física, Química, História, etc.? É claro que não! A mudança maior é que agora não trabalharemos mais como caixinhas fechadas de
conhecimento, mas sim como caixas abertas e interligadas. Os conteúdos
permanecem os mesmos. Porém, diante da proposta de se trabalhar num
conjunto muito maior do que disciplinas isoladas, a interdisciplinaridade, se fará necessária a
modificação da abordagem do professor em relação ao seu aluno e o seu conteúdo. O Ensino Médio pode parecer completo em conteúdo para o professor, mas para o aluno ele é inchado, como coloca o secretário.
Pensemos um pouco mais na formação do nosso aluno, no que realmente é relevante e fará sentido para ele aprender. Não podemos educar em sala de aula com a perspectiva de formar cientistas ou filósofos, entregando a nossos alunos todas as respostas. Temos que educar para formar cidadão que pensem, sejam autônomos e capazes de saber por onde começar a encontrar as suas respostas.
Confiram a reprotagem divulgada!
Para mim foi muito útil. Espero que também seja útil a todos (pais, professores, diretores de escolas, alunos, etc.)!