Clique aqui e acompanhe o robô Curiosity no site da Nasa!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Imagem da semana (1)

Pinheiro é visto à frente da Via Láctea enquanto um meteoro atravessa o céu. O efeito de luz na árvore em primeiro plano foi causado acidentalmente quando o fotógrafo estava arrumando seu equipamento. Esta foto venceu o concurso Fotógrafo Astronômico 2010 - do Real Observatório Britânico - na categoria "Terra e Espaço"

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Diretor da nasa faz visita o INPE (Instituto de Pesquisas) para assinar acordo referente à pesquisa climática

Charles Bolden, Diretor da Nasa.

 O diretor da Nasa, Charles Bolden, visita o INPE, no Brasil, nesta quinta feira para assinar acordo referente à pesquisas climáticas.
O acordo de GPM (Medidas Globais de Precipitação) é uma iniciativa da Nasa para o estudo em escala global das chuvas. Esse acordo abrirá várias possibilidades para a participação do Brasil que, deverá produzir dados relevantes para a previsão e o monitoramento de mudanças climáticas e meteorológicas.
Além do acordo sobre o GPM, será assinado outro termo de cooperação, sobre Ozônio, destinado a fazer estudos da concentração de vários componentes da atmosfera e compreensão da camada de ozônio da Terra. Ambos os acordos serão ratificados pela NASA e Agência Espacial Brasileira (AEB).


Aproveitando a visita, o INPE aproveitará a oportunidade para tratar também sobre o desenvolvimento, em cooperação com o JPL (Jet Propulsion Lab), da NASA, de um satélite inovador de alta resolução espectral para estudo das propriedades biogeoquímicas da cobertura do solo, algo essencial na avaliação do impacto nos ecossistemas da ação do homem, das queimadas e dos desmatamentos.
Após reunião com dirigentes do INPE, a comitiva da agência espacial americana conhecerá as instalações do Laboratório de Integração e Testes (LIT), onde recentemente foram realizados os ensaios do SAC-D/Aquarius, satélite argentino que leva a bordo equipamento desenvolvido pela NASA.


Esta é a primeira vez de Charles Bolden no Brasil. Sua vinda é um desdobramento da visita do presidente Barack Obama, ocorrida em março, para identificar parcerias entre Estados Unidos e Brasil na área espacial. 

Fonte: INPE

Nota sobre o espaço

A agência espacial alemã e a Nasa - agência americana - confirmaram a queda do satélite Rosat, mas ninguém sabe por onde exatamente o satélite do tamanho de uma van voltou a entrar na atmosfera. Autoridades alemãs acreditam que o retorno do satélite ocorreu entre as 23h45 de sábado e 0h15 de domingo. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
Cientistas dos dois países acreditam que o satélite de 1,8 t caiu no mar entre a Índia e a Indonésia. O maior indício de que nenhum destroço caiu sobre áreas povoadas é que não houve relatos de queda de nenhum objeto.

domingo, 23 de outubro de 2011

Como se não bastasse o lixo que já temos por aqui!

Satélite alemão que cairá está inativo há 12 anos
Foto: AP
Um mês após a queda do satélite UARS, Nasa anucia que agora chegou a vez de ROSAT  cair no nosso Planeta.

2,4 toneladas desativadas há 12 anos, cairão na Terra entre os dias 21 e 25 de outubro.
O ROSAT (satélite alemão), desativado desde 1999, foi desenhado para catalogar fontes de raios-X no espaço profundo. O telescópio espacial mapeou cerca de 110000 estrelas e supernovas e fez a surpreendente descoberta de que cometas também emitem raios-X.

No mês passado, o UARS que caiu no Oceano Pacífico  representou uma grande quantidade de lixo espacial se desintegrando na nossa atmosfera.Vamos torcer para que o mesmo ocorra com o ROSAT, apesar das chances de atingir alguém ( e que azar!) sejam maiores, em relação ao UARS (1 em 2000 contra 1 em 3200). 
Mas o que saliento na verdade é a imprudência em relação ao lixo espacial. Muito se faz para os avanços em pesquisas espaciais e pouco se faz para solucionar o problema do lixo deixado por esse avanço que cai aqui na Terra- Felizmente, não se têm notícias de acidentes causados por esse fato!
A queda desses satélites é um alerta (mais uma vez) para a necessidade de se limpar aquilo que é mandado lá para o espaço. Para solucionar o problema de todo esse lixo, que além das quedas pode provocar choques com aparelhos operantes, é preciso que as agências se responsabilizem pelos artefatos sem uso. A pesquisadora Thais Russomano, coordenadora do Centro de Microgravidade da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), diz que já existem planos para que os responsáveis por terem colocado os satélites (ou outros objetos) em órbita - ou tenham produzido lixo cósmico de outras formas - realizem o processo de limpeza. Mas não há prazos nem lei para isso ainda, afinal o custo desta "faxina" ainda é muito alto.

Pesquisadores afirmam que chegamos a um ponto crítico de lixo espacial. Porém, as soluções exigem decisões políticas que envolvem altos valores financeiros.

Parece que, por um bom tempo, ainda teremos que conviver com o lixo que vem lá de cima e, se não cuidarmos do nosso Planeta, ele será consumido também pelo "lixo aqui de baixo".

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A Terra em 3D...

Olhando do alto, simplesmente Linda!

Lamentável que daqui de "baixo" exista tanta violência, destruição, corrupção...

Nasa – GSFC – METI – ERSDAC – JAROS – ASTER – Japão – EUA – BBC Brasil

Olhe bem estas imagens, leia a matéria e repense suas ações no nosso Planeta.

BOB E A FORÇA GRAVITACIONAL... PARTE I

Para ler a historinha, abra a imagem em nova aba ou nova janela e clique sobre ela.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

sábado, 8 de outubro de 2011

Urubus de cabeça para baixo? Acho que não!

Em visita diária ao meu perfil no FaceBook, me deparo com a notícia de que "o piloto do Globocop pilotou um helicóptero, de cabeça para baixo durante um tempo e, só percebeu o ocorrido, pois viu um urubu passar por ele... de cabeça para baixo!"

Se ele pilotou o helicóptero de cabeça para baixo: PARABÉNS! Mas dizer que viu um urubu de cabeça para baixo??? Não!! Isso vai contra à Física!!!
Nosso olho funciona como o sistema de uma câmara escura. A câmara escura é semelhante às antigas (primeiras) câmeras fotográficas. Nada mais é do que uma caixa preta com um pequeno  furo em uma das faces para a entrada de luz. Na face oposta ao orifício será formada a imagem de cena que se quer registrar. Essa imagem poderá ser observada caso a face oposta àquela com o orifício seja substituída por um material adequado, como papel vegetal.
Qualquer objeto em frente à câmara escura reflete luz, em todas as direções. Porém, os raios luminosos que ultrapassam o pequeno orifício é que formarão a imagem (vista no papel vegetal). Essa imagem é sempre igual ao objeto, invertida e do mesmo tamanho deste.

Desta forma, seu olho funcionando como uma câmara escura, mesmo que você esteja de cabeça para baixo, não verá as coisas de cabeça para baixo... Até porque, quem faz a transferência das informações para o seu cérebro é o nervo óptico e ele não tem a capacidade de reconhecer se você está ou não de cabeça para baixo.... A menos que no lugar do seu olho você tenha uma câmera filmadora (hehehehehehe)!


NÃO ACREDITA???? FAÇA O TESTE E DEPOIS ME CONTA!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

"Uma alfinetada na Teoria da Relatividade!"


No dia 24 de setembro, todos os noticiários do mundo não anunciavam que os Cientistas do CERN, o laboratório de pesquisas nucleares da Europa, encontraram neutrinos (partículas subatômicas) que viajam mais rápidos que a velocidade da Luz. Essa descoberta, realizada pelo OPERA poderá abalar os pilares da Física Moderna, pois é possível que a velocidade da luz, uma barreira que no início do século XX, Albert Einstein definiu como intransponível, tenha sido superada... Ou será apenas uma alfinetada na Teoria da Relatividade??
O fato é que, alfinetada ou não, a notícia foi divulgada e para quem estuda física a fundo, sabe que se a teoria da Mecânica Quântica está correta, a Teoria da Relatividade deverá estar errada, pois são incompatíveis em princípios.
O OPERA (experimento do CERN) é altamente complexo e gerenciado por um aequipe muito competente e cuidadosa. Se os dados divulgados forem confirmados (o que poderá levar meses!), estaremos sujeitos a vivenciar um momento de troca de paradigmas na Física! 

Leia mais sobre o assunto: Nature

ALMA abre os olhos para o Universo!

O observatório astronômico terrestre mais complexo do mundo, o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), abriu oficialmente aos astrônomos e publicou a primeira imagem revelada pelo telescópio: Galáxia das Antenas. 

Em comunicado divulgado pelo ALMA, essa imagem mostra “uma vista sobre o Universo impossível de obter com os telescópios que observam a luz visível e infravermelha”.

(Trecho retirado de: A Ciência em Sí.)


Confira a página oficial: ALMA Observatory

 

 


E o prêmio vai para...

Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess!
Claro que não poderia ser outra notícia para inaugurar o "Portal T". Essa é para aqueles que, assim como eu, achavam que Nobel de Física (ganho por físicos e/ou astrônomos) era coisa que "existiu" somente na época de Newton, Eisntein, Planck...

Eles são os vencedores do Nobel de Física de 2011, com a descoberta da expansão acelerada do Universo por meio de observações de supernovas distantes.
Em 1998, o trio sacudiu os alicerces da Física ao anunciar que a expansão do Universo estava em aceleração. Antes das observações do trio, acreditava-se que o Universo estava se expandindo em consequência do Big Bang, há cerca de 14 bilhões de ano. Para os cosmólogos a expansão estava ficando cada vez mais lerda. Isso porque para eles, o Universo era feito apenas por matéria comum (átomos). 
Mas ao se voltar para as supernovas (explosões que marcam o fim da vida de algumas estrelas), o trio premiado pelo Nobel encontrou astros com menos brilho do que seria previsto caso o Universo se expandisse devagar. 
Isso fez os cosmólogos repensarem sua ideia e aceitar que o Universo está crescendo em ritmo acelerado. O problema é que se existir somente matéria comum, isso não seria possível, pois a atração da gravidade retardaria a rapidez da expansão. A solução foi encontrar algo para explicar um cosmo com pressa para crescer. Foi aí que os astrônomos norte-americanos surgiram com a ideia da energia escura, a qual acredita-se que ocupe 73% do Universo.

Confira outras reportagens: 

Se você quiser conhecer mais sobre o trabalho deles, acesso a página do projeto coordenado por cada um: 


 
"Só aprende aquele que constrói significados e não simplesmente reproduz o que lhe é ensinado."

_Resnick_